Gênero: Ficção Americana
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 272
Sinopse: “Pela primeira vez no
que parecia uma eternidade, havia gente na rua. Todos iam assistir à chegada do
carregamento. Alguns seguravam cartazes com mensagens como “SUSPENDAM A
QUARENTENA”, como se isso fosse fazer o governo mudar de ideia.
Carros
estacionados lotavam as ruas próximas ao porto, então encostamos em uma calçada
a alguns quarteirões e corremos o restante do trajeto. A máscara cirúrgica me
deixava sem fôlego. Ouvi tosses em meio à multidão e passamos por uma mulher
parada coçando o joelho. Meus pulmões começaram a arder. Eu só queria voltar
para o carro e ir embora dali. Mas minha mãe avistou a picape do tio Emmett e
correu ainda mais. Tive medo de desviar os olhos por um segundo e perdê-la de
vista.”
Resenha: Kaelyn
acaba de retornar para a ilha onde nasceu após alguns anos morando no
continente. Ao mesmo tempo em que retorna para sua cidade natal, seu melhor
amigo está indo embora e ela sequer conseguiu dizer adeus. Para piorar a vida,
de não só da jovem protagonista da história, mas de todos na pequena ilha, uma
doença começa atinge a população, matando vários de seus habitantes, o governo
deixa todos em quarentena e ninguém pode entrar ou sair.
O
livro tem um tema interessante, gosto muito de livros desse gênero, mas assumo
que esse me deixou um pouco irritada. Ele é contado em forma de diário, escrito
pela própria Kaelyn. Quase o tempo todo ela fica desejando rever o melhor amigo
e em como ela queria que ele estivesse presente, contando sobre o amor
platônico que ela tem por ele, isso deixou a história muito romantizada e seria
muito melhor se ela tivesse focado muito mais no vírus. A história é boa, a
narrativa é simples e como é contada por uma única pessoa, temos somente um
ponto de vista da história, o que não prejudica muito a leitura, pois a autora
deixou a escrita bem simples e uma explicação detalhada dos acontecimentos,
isso claro visto pelos olhos de uma adolescente de 16 anos.